a moda anos 50 - parte 2

Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.Na Inglaterra, produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.

Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50. Começava a era das roupas na porta das lojas, prontas pra serem compradas, "o varejo da alta-costura". Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.

Em 1955, as revistas Elle e Vogue (existentes até hoje) dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda. E, despertou, nos estilistas, a preocupação com a diversificação dos produtos. Quanto maior a variedade para oferecer, maior a venda, porque você aumenta a chance de agradar a mais pessoas...claro!

Enquanto isso, a União Soviética ficou marcada, durante os anos 50, pelo início da corrida espacial, uma verdadeira competição com os Estados Unidos pela liderança na exploração do espaço.A ficção científica e todos os temas espaciais passaram a ser associados a modernidade e foram muito usados. Até os carros americanos ganharam um visual inspirado em foguetes. Eles eram grandes, baixos e compridos, além de luxuosos e confortáveis.Os Estados Unidos estavam vivendo um momento de prosperidade e confiança, já que haviam se transformado em fiadores econômicos e políticos do mundo ocidental após a vitória dos aliados na guerra. Isso fez surgir, durante esse período, uma juventude abastada e consumista, que vivia com o conforto que a modernidade lhes oferecia.

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